26 de abril de 2010




Mais um aniversário da Casa. O Ilè Asé Ossum completa mais uma ano de vida. Entre muitas batalhas e muito trabalho, emplacamos mais uma ano de perseverança na caridade e no amor ao próximo e tudo isso nos proporcionou uma linda festa. Só tenho motivos pra comemorar!


Obrigada Minha mãe Oxum que com todos os Orixás nos fazem fortes. Obrigada Ogum que nos faz guerreiros e sobreviventes. Obrigada meus filhos que a cada dia me provam que com amor e união tudo é possível. Obrigada amigos que vieram confraternizar esse lindo momento. Obrigada Rojane e Bruno pela alegria do batizado do pequeno Bernardo que ilumina ainda mais nossa casa. Obrigada aos que aqui não listei, mas que no seu anonimato fazem com que este trabalho seja recompensador!




Muito Axé a todos!

20 de abril de 2010


23-04-2010

18:00 h

Gira festiva em louvor a Ogum
seguida da Feijoada em comemoração ao Orixá guerreiro!

Ilé Asè Osum
Rua Arquias Cordeiro, 882 fds - Meier
Rio de janeiro - RJ
(em frente ao posto Esso próximo ao Engenhão)

13 de abril de 2010

Saravá Ogum!


Vencendo Demandas
(Rafael Freitas)


Vou seguindo a minha jornada

caminhando nesta estrada

sem saber onde vou chegar

Eu vejo o céu rasgar

é a espada de dois gumes

do guerreiro filho de Iemanjá

Senhor do meu destino

abre o caminho pra mim

me faz vencer o inimigo

me leve nos teus braços até o fim

E meu coração sempre vai gritar. (Hioo)

minha alma sempre vai estar

seguindo os trilhos de Ogum

Guerreiro filho de Iemanjá.

8 de abril de 2010

Tonqueira

Por Jorge Scritori
Minha Tronqueira tem axé, tem vontade e tem vida, tem Exú e Pombagira para guardar e proteger. Também tem Exú Mirim para aprontar e desenrolar.
Minha tronqueira tem axé, tem vela tem marafo, tem dendê e aguardente.
Minha tronqueira tem axé, sem porta e sem janela, dizem que alguém ta procurando, morador pra morar nela.
Minha tronqueira tem Guardião, que guarda de noite e protege de dia e quem guarda e protege também eu chamo de vigia.
Minha tronqueira tem axé, não tem nome e não tem foto, tem o nome que ela guarda e o meu corpo que ela cobre.
Minha tronqueira tem axé, tem caldeirão e alçapão, tem escada, tem ponteira é morada de Porteira.
Minha tronqueira tem axé, tem abismo e escuridão é passagem pra quem desce e alivio pra quem sobe.
Minha tronqueira tem axé, tem relógio tem sino, quando da a meia noite é sinal que ta abrindo.
Minha tronqueira tem axé, tem chicote tem espada, tem punhal e bracelete, tem capuz e tem mortalha, tem arma pra combater, uns dizem pra bater outros para aprender.
Minha tronqueira tem axé, tem chave e cadeado, tem ferradura tem bigorna, onde o aço forja, corta e trinca.
Minha tronqueira tem axé, tem Caveira tem Porteira, tem Capa e Tranca Ruas, tem Padilha e Rosa Negra.
Minha tronqueira tem axé, tem suor e tem lágrima, suor de quem trabalha e lágrima de quem não escapa.
Minha tronqueira tem axé, tem hora de apanhar e tem hora de bater, batendo ou apanhando tem Exú a me valer.
Minha tronqueira tem axé, tem Curador pra me curar e Exu do Ouro para prosperar.
Minha tronqueira tem axé, tem pimenta malagueta, tem fogo tem fogueira, tem brasa tem braseiro.
Minha tronqueira tem axé, não tem corte, mas tem morte, mata de mansinho bem devagarzinho, mata o vicio e as trevas que habitam o caminho.
Minha tronqueira tem axé, tem entrada tem saída, tem salve e saravá e por aqui eu vou ficar.
Salve todas as Tronqueiras deste Brasil!
Laro-yê Exú!